26 de julho de 2012

A ficha não caiu ainda...


Acabei não escrevendo nada aqui por ter visto tudo que queria dizer já escrito em outros lugares.

Em breve novas postagens!

26 de junho de 2012

Retrospecto Corinthians x Boca Juniors


O Coringão enfrentou o Boca Juniors em 11 oportunidades, sendo apenas quatro jogos oficiais. Foram três vitórias, três empates e cinco derrotas.

Em torneios oficiais, são duas partidas pelas oitavas de final da Libertadores de 1991 e duas pela primeira fase da Copa Mercosul 2000.

De todos os jogos, talvez o mais importante tenha sido esse de 1991, quando enfrentamos os xeneizes pelas oitavas de final da Libertadores. No jogo de ida realizado na Bombonera, o zagueiro Guinei ficou marcado por uma falha grotesca. A derrota de 3x1 nesse primeiro jogo complicava o Corinthians pro jogo de volta. Jogando no Morumbi, o Timão fazia uma boa partida, até que Guinei (novamente, de novo, mais uma vez) voltaria a falhar. O confronto terminou 1x1 e o Corinthians foi eliminado.

Em 2000, o Coringão passou por um momento ruim no segundo semestre e não foi bem nas 2 competições que disputava: Copa João Havelange e Copa Mercosul. Pelo torneio continental, perdemos a partida de ida por 3x0 na Argentina. No Brasil, após estar perdendo de 2x0, o Corinthians empatou o jogo no último minuto. O resultado de 2x2 rendia mais uma eliminação.

Nos torneios não-oficiais as duas vitórias Corinthianas em três duelos merecem destaque. A primeira foi conquistada no Torneio Roberto Gomes Pedrosa com goleada de 4x1 no Pacaembu. A segunda foi no Torneio Octogonal de Verão, disputa entre os principais clubes sul-americanos, e o Coringão venceu por 4x3 na Bombonera, justamente na primeira partida na casa do Boca.

Outro confronto que vale a pena destacar é o primeiro duelo entre os clubes, em 1935. Na ocasião, o rival era o atual Campeão Argentino, enquanto o Alvinegro havia enfrentado um dos piores anos da sua história até então. Os times se enfrentaram no Parque São Jorge e o Timão terminou o primeiro tempo vencendo por 2x0. Na etapa final, com 20 minutos de jogo, teve um pênalti marcado a favor, mas os xeneizes não deixou que a penalidade fosse cobrada e abandonaram o campo. O placar terminou como estava e a bola da partida virou troféu na sede do clube. O Campeão Argentino, que havia tido uma excursão vitoriosa pelo Brasil, conheceu sua primeira derrota para o Corinthians e ainda abandonou o campo.


Abaixo, toda relação de jogos entre Coringão e Boca durante a história:

Amistoso: 10/02/1935 
Corinthians 2x0 Boca Juniors
Amistoso: 08/01/1947 
Corinthians 2x6 Boca Juniors
Amistoso: 25/01/1948 
Corinthians 1x1 Boca Juniors
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 27/03/1956 
Corinthians 4x1 Boca Juniors
Torneio Octogonal: 21/01/1961 
Boca Juniors 3x4 Corinthians
Amistoso: 11/06/1961 
Boca Juniors 5x0 Corinthians
Copa Libertadores: 17/04/1991 
Boca Juniors 3x1 Corinthians
Copa Libertadores: 24/04/1991 
Corinthians 1x1 Boca Juniors
Torneio Teresa Herrera: 14/08/1999  
Boca Juniors 2x0 Corinthians
Copa Mercosul: 09/08/2000 
Boca Juniors 3x0 Corinthians 
Copa Mercosul: 19/09/2000 
Corinthians 2x2 Boca Juniors 




FAZ HISTÓRIA CORINTHIANS!

25 de junho de 2012

Um pouco de história do Boca, adversário na final

Nosso adversário na final da tão sonhada Libertadores é um dos clubes mais tradicionais da América do Sul.



O Boca Juniors foi fundado em 3 de Abril de 1905 ( no bairro de La Boca) por 'cinco' adolescentes Italianos nascidos na Cidade de Gênova (daí o termo 'xeneize', dialeto da região). Nascia com cores celestes, mas em pouco tempo se tornou preto e branco.





Em meados de 1907, por conta de uma rivalidade local (no próprio bairro) com outro clube alvinegro, resolveram marcar um confronto aonde o perdedor teria que mudar as cores do uniforme. O Boca perdeu e o presidente juntamente com os jogadores saíram de campo com a promessa que partiriam à um Porto, chegando lá adotariam as cores do primeiro navio que atracasse no local.

Pelas cores adotadas no uniforme até os dias atuais, difícil não imaginar que a embarcação era de origem Sueca. E foi sim, o azul e amarelo foram 'escolhidos'.

O amadorismo imperava na Argentina e o Boca disputava a segunda divisão, sendo promovido em 1910, ano no qual, numa esquina do Bom Retiro, 'cinco' operários viriam a fundar a razão de nossa existência.

Até 1931, aonde se instituiu o profissionalismo, o Boca Juniors havia conquistado 6 títulos nacionais. Foi nesse ano também que os dirigentes tiveram a idéia de construir a casa dos xeneizes. Diziam eles que iriam erguer um monumento que tivesse a cara do clube. E foi somente em 1938 que lançaram a pedra fundamental para a construção do estádio, com nome de Camilo Cichero (ex-presidente da equipe).

Foram 2 anos de obras, até que em 25 de Maio de 1940, o estádio foi inaugurado.

Na época, ainda não era apelidado de La Bombonera, nome no qual o conhecemos. Ali só eram 2 lances de arquibancada.


A ampliação só veio em 1953, com o terceiro nível, finalmente evocando o apelido. A semelhança com uma 'caixa de bombons' foi fundamental para a escolha: ângulo reto das paredes externas e inclinação das arquibancadas, fazendo com que o torcedor assista aos jogos paralelos à linha lateral do campo.

Havia uma expectativa de reforma para a década de 70. O presidente da época  Alberto José Armando, até que tentou, mas foi impedido pela situação política no País (regime ditatorial militar). Pelo seu esforço, ganhou o reconhecimento no ano de 2000, aonde o estádio foi rebatizado com seu nome.

La Bombonera se transformou uma mística para o clube. Tem sim toda sua importância na história deles.

Cabe a quem lá enfrentá-los, não se deixar influenciar por esta mística. Vencer lá é difícil, porém não é impossível.  É chover no molhado aqui também elogiar a torcida dos caras.

Durante sua história, o clube contou com ídolos 'poucos conhecidos' como Caniggia, Battaglia, Batistuta, Palermo,  Tevez, Riquelme e o maior de todos por lá, Maradona.

Seguem os principais títulos do nosso adversário:

29 Campeonato Argentino (19,20,23,24,26,30,31,34,35,40,43,44,54,62,64,65,69,70,76,81,92,98,99,00,03,05,06,08 e 11)

3 Copa Intercontinental (77,00 e 03)

6 Libertadores (77,78,00,01,03 e 07)

2 Copa Sul-Americana (04 e 05)

4 Recopa (90,05,06 e 08)

1 Supercopa (89)

1 Copa Ouro (93)

Em breve será postado o retrospecto do Coringão contra o Boca Juniors.

RESPEITAR A HISTÓRIA DELES, SIM. TEMER, JAMAIS!


22 de junho de 2012

Ousadia e alegria à Pacaembu!


Foi difícil conter a ansiedade, mais ainda continuar ouvindo falácias.

Durante toda semana que antecedeu a decisão, ouvimos pérolas ditas por Sr. Laor, jogadores ditos estarem 'mordidos' e um chororô interminável dos antis.

Sem objetos atirados e sem rojão na concentração, as piranhas do mangue vieram pro Pacaembu.

Aqui encontraram um palco digno da torcida da qual enfentariam. O Pacaembu pulsava, vide mosaico aberto na entrada do Timão em campo. A Fiel Torcida carregava com si o novo/velho hit: "Vamos, vamos Corinthians que esta noite teremos que ganhar'.

E foi com esse lema e batimentos que a bola rolou...

Coringão erradamente entrou pro jogo administrando o 1x0 conquistado na pocilga. Erradamente também sem um centroavante. Willian foi o escolhido pra substituir Emerson.

O Corinthians no qual conhecemos em todas partidas dessa Libertadores, não estava em campo.

Os própios jogadores e o Sr. Adenor haviam ditos que só administrariam o resultado, 'se preciso' , nos 10 últimos minutos. Mas nem a forte marcação lá na frente e a posse de bola foram vistas no 1° tempo. E foi com onze jogadores lá atrás que o Coringão sofreu o gol da calopsita aos 35 minutos. Acendia o sinal de alerta no Pacaembu. Mais ainda na postura do time.

Até ali a única chance de gol que havíamos criado, foi numa cobraça de falta de Alex, defendida pelo goleirinho praiano.

Atrás no placar, Coringão chegava no último minuto da primeira etapa à sua melhor chance com Jorge Henrique, que viria a mergulhar de cabeça, exigindo outra boa defesa do goleiro rival.

Intervalo de jogo! E a pergunta que não se calou durante esses 15 minutos que antecediam os últimos 45 da batalha: Cadê o Corinthians agressivo e que ditava o ritmo de jogo? Cadê os comprometidos com a causa do povo sofrido? O maior suporte vivo desse sonho lá estava, como sempre esteve durante esses 101 anos

Você Fiel, não imaginava outra postura do time na volta pro segundo tempo que não fosse essa na qual o time voltaria. Não poderia, não deveria, não imaginávamos outra que não fosse mostrar de uma vez por todas quem manda no Pacaembu e porque merecíamos chegar na final.


Não deu outra! De cara o Sr. Adenor optou por Liedson no lugar de Willian. O cenário mudou, e logo aos 2 minutos após cobrança de falta de Alex, Danilo dominou sozinho e só teve o trabalho de tirar do goleirinho, estufando as redes. E caindo na rede, já sabemos o que é!


Explosão no Pacaembu! Mais do que nunca '....esta noite teremos que ganhar'.

O resultado voltava a ser nosso. Sabíamos também que aquela postura vista no primeiro tempo voltaria. Haja coração! Agora não eram 5 ou 10 que restariam. Restavam 40 minutos pela frente. 

As piranhas do mangue voltava a ter posse de bola. Literalmente dominavam a partida sem dominar o Coringão. 

O Corinthians sobrava na vibração e na agressividade não vista na primeira etapa. Cássio, se quer fez uma defesa na etapa final. A calopsita pouca diferença fazia e Ganso mais uma vez não estava em campo. 

O time de dançarinas sucumbiu. Chegavam somente na base do chutão. A cena do bandeirinha só serviu pra mostrar quem manadava ali. A marca do spray era clara: território Corinthiano!

O Corinthians eliminava o 'já classificado' anão praiano. A ousadia e alegria caíram por terra. Junto com ela, toda esperança dos antis. A calopsita sonhou com a final contra o Boca Juniors, teve pesadelo com o Timão e acordou eliminada. Diga-se de pasaagem: perderam na bola e na pocilga!

As falácias sumiram, mas sabemos que outras irão aparecer. 

Só falta um adversário, Fiel! E só restam à eles criarem mais um monstro, mais um time em que agora não será dito como 'já classificado', e sim como 'já campeão' da Libertadores. Foi assim contra o omelete, bacalhau e agora com o micróbio. 

Que continuem! Queremos esse título de uma forma que ninguém nunca quis. 


E assim devemos ir pra última batalha. Que a Titebilidade cale minha boca e a de muitos.

Devemos respeitar o Boca sim, temer jamais!

Demorou Fiel, mas chegou! 

Chegou nossa vez!

VAI CORINTHIANS!

15 de junho de 2012

Na várzea dos bobos por um à zero!


Tínhamos pela frente nas semis, um adversário que defendia o título da competição. Este mesmo que venceu times horrorosos no ano passado, micróbio.

Também teríamos que jogar esta primeira partida em um estádio que não comporta partidas de tamanha importância, uma pocilga. Realmente digna de quem a pertence!

O Coringão, erradamente, decidiu descer pra baixada na véspera da batalha. Até parece que jogaríamos tão longe assim. Acreditaram ser o certo pelo fato de se realizar o reconhecimento do gramado. Há quem diga que é necessário. Necessário mesmo, somente pro goleiro.


Recebidos à ovadas do lado de fora da pocilga e por rojões durante o reconhecimento, o Corinthians foi pra concentração. E por lá tiveram novas 'rojoadas'. Até aí, armas usadas por quase todas torcidas, influenciando ou não. Mas poderia ser evitado, né?!


Emerson que já havia chamado a responsabilidade para si antes da partida, postou em seu twitter referente ao foguetório, e acreditando estarem zoando, as piranhas do mangue desejaram Feliz Ano Novo ao nosso atacante. E como sabemos, piranha morre pela boca. Incluí aí toda arrogância da calopsita, que já se dizia sonhar com a final contra o Boca Juniors.

Não vamos entrar na discussão da presença ou não de Ganso do lado de lá, muito que tentaram enganar com quem engana.

Depois de 'poucas' falácias, a bola teria que rolar....

Contrariando todas expectativas, jogando como sempre deve jogar, o Coringão entrava pra batalha com uma postura agressiva, ditando o ritmo do jogo e taticamente (leia-se na tão criticada Titebilidade aqui) envolvendo o micróbio.

Enquanto Alessandro parava a calopsita, ninguém precisava parar o Ganso. Realmente ele não entrou em campo. Enganaram direitinho.

Apesar de estar dominando a partida, o Time do Povo pouco criava chances de gol.

 Até que em uma roubada de bola, Paulinho em uma grande arrancada, lançou para Emerson, que após receber a bola, parou a mesma, olhou pro gol e acertou um chute na gaveta do goleirinho praiano. Que golaço!

Mais um gol marcado naquela pocilga pelo Coringão que jamais esqueceremos. As viúvas mais ainda, por que não?!

Entre o silêncio na lata de sardinha e o descontrole da calopsita, Cássio descansava debaixo das traves. E assim o jogo caminhou pro intervalo.

Na volta, o micróbio foi mais ofensivo, mas nada que levasse perigo ao Coringão.

A arbitragem, pra variar caseira, teimava atrapalhar. Sem critério algum, saiu distribuindo cartões em lances daqui, enquanto os de lá passavam em branco. Durval quem o diga.

 Emerson que já havia levado cartão amarelo ainda no 1° tempo, viria a sofrer uma falta claríssima na entrada da área, ignorada pelo árbitro. Não assimilando isso, passou de responsável para irresponsável ao ser expulso após falta cometida na calopsita. É claro que receberia cartão, ainda mais contra o cai-cai.


Fechava o clima na pocilga! E foi atirando um capacete no gramado, que tivemos a certeza da várzea que estávamos enfrentando. Era muito?! Não. Ainda viria um apagão no exato momento em que o Corinthians armava um contra-ataque. Só um otário pra acreditar que não era proposital aquela queda de energia. Vergonhoso!


Foram quase 20 minutos de jogo paralisado. Esse tempo sendo usado pelo sujo time praiano e para seus 'cansados' jogadores.



De nada adiantou.


Mesmo com um jogador a menos e com Wallace no lugar de Danilo, não conseguiram fazer nada. O mais difícil pra Cássio foi segurar o capacete.

Agora entendemos o porque da dúvida se mandariam o 1° jogo na pocilga ou no panetone.

Apelaram e apanharam na bola. E nós sabemos que ela só não pune mais que a boca.


AGORA É NO PACAEMBU! VAI CORINTHIANS! 

31 de maio de 2012

PROCURADO!



Brigadistas, uní-vos!