15 de junho de 2012

Na várzea dos bobos por um à zero!


Tínhamos pela frente nas semis, um adversário que defendia o título da competição. Este mesmo que venceu times horrorosos no ano passado, micróbio.

Também teríamos que jogar esta primeira partida em um estádio que não comporta partidas de tamanha importância, uma pocilga. Realmente digna de quem a pertence!

O Coringão, erradamente, decidiu descer pra baixada na véspera da batalha. Até parece que jogaríamos tão longe assim. Acreditaram ser o certo pelo fato de se realizar o reconhecimento do gramado. Há quem diga que é necessário. Necessário mesmo, somente pro goleiro.


Recebidos à ovadas do lado de fora da pocilga e por rojões durante o reconhecimento, o Corinthians foi pra concentração. E por lá tiveram novas 'rojoadas'. Até aí, armas usadas por quase todas torcidas, influenciando ou não. Mas poderia ser evitado, né?!


Emerson que já havia chamado a responsabilidade para si antes da partida, postou em seu twitter referente ao foguetório, e acreditando estarem zoando, as piranhas do mangue desejaram Feliz Ano Novo ao nosso atacante. E como sabemos, piranha morre pela boca. Incluí aí toda arrogância da calopsita, que já se dizia sonhar com a final contra o Boca Juniors.

Não vamos entrar na discussão da presença ou não de Ganso do lado de lá, muito que tentaram enganar com quem engana.

Depois de 'poucas' falácias, a bola teria que rolar....

Contrariando todas expectativas, jogando como sempre deve jogar, o Coringão entrava pra batalha com uma postura agressiva, ditando o ritmo do jogo e taticamente (leia-se na tão criticada Titebilidade aqui) envolvendo o micróbio.

Enquanto Alessandro parava a calopsita, ninguém precisava parar o Ganso. Realmente ele não entrou em campo. Enganaram direitinho.

Apesar de estar dominando a partida, o Time do Povo pouco criava chances de gol.

 Até que em uma roubada de bola, Paulinho em uma grande arrancada, lançou para Emerson, que após receber a bola, parou a mesma, olhou pro gol e acertou um chute na gaveta do goleirinho praiano. Que golaço!

Mais um gol marcado naquela pocilga pelo Coringão que jamais esqueceremos. As viúvas mais ainda, por que não?!

Entre o silêncio na lata de sardinha e o descontrole da calopsita, Cássio descansava debaixo das traves. E assim o jogo caminhou pro intervalo.

Na volta, o micróbio foi mais ofensivo, mas nada que levasse perigo ao Coringão.

A arbitragem, pra variar caseira, teimava atrapalhar. Sem critério algum, saiu distribuindo cartões em lances daqui, enquanto os de lá passavam em branco. Durval quem o diga.

 Emerson que já havia levado cartão amarelo ainda no 1° tempo, viria a sofrer uma falta claríssima na entrada da área, ignorada pelo árbitro. Não assimilando isso, passou de responsável para irresponsável ao ser expulso após falta cometida na calopsita. É claro que receberia cartão, ainda mais contra o cai-cai.


Fechava o clima na pocilga! E foi atirando um capacete no gramado, que tivemos a certeza da várzea que estávamos enfrentando. Era muito?! Não. Ainda viria um apagão no exato momento em que o Corinthians armava um contra-ataque. Só um otário pra acreditar que não era proposital aquela queda de energia. Vergonhoso!


Foram quase 20 minutos de jogo paralisado. Esse tempo sendo usado pelo sujo time praiano e para seus 'cansados' jogadores.



De nada adiantou.


Mesmo com um jogador a menos e com Wallace no lugar de Danilo, não conseguiram fazer nada. O mais difícil pra Cássio foi segurar o capacete.

Agora entendemos o porque da dúvida se mandariam o 1° jogo na pocilga ou no panetone.

Apelaram e apanharam na bola. E nós sabemos que ela só não pune mais que a boca.


AGORA É NO PACAEMBU! VAI CORINTHIANS! 

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